segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Velho Amigo

Velho amigo,


aonde foi que nos perdemos?



Que rumos tormamos,

sem que nos comunicassemos,

uns aos outros.



Velho amigo, quanto tempo,

a vida passou,

saudades apenas restou.



Velho amigo, me diz, aonde

esta nossa infância, passada

nas ruas, nas brincadeiras,

nos amores, nas meninas.



Velho amigo, tudo passou,

tudo mudou, tudo transformou.



A nossa rua, virou avenida,

nossas meninas se tornaram mulheres.



Velho amigo, quanta saudade trago disso tudo,

peito apertado, saudade afoita.



Velho amigo, escrevo estes versos,

enquanto silêncio a saudade de ti,

sei nos perdemos, sei que tudo se foi,

não voltará, o tempo levou...



Velho amigo, a vida é dolorida,

meu peito dói, sofro,

quando tiver tempo, velho amigo,

me encontre no passado nas velhas ruas,

nas velhas tardes, nas rabiolas de nossos pipas,

nas cartas escritas, nas meninas que amamos,

velho amigo, deixo aqui o silêncio de adeus.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Foste embora assim,


como o cair da tarde.



Meu dia se tornou noite,

tudo escureceu.



A luz do meu cigarro

é a única que segue.



Noite, dia, penso em ti

boemia me alivia, dos tormentos.



Sinto teu cheiro espalhados

pela noite, cada trago na cachaça,

sinto teu aroma, cada fumaça teu corpo,

branco.



Tudo escuro, tudo escuro...

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

QUANDO NÃO MAIS

Quando de mim, não se lembrar mais,


quando ao teu lado outro homem, te fazer um tanto melhor,

lembre-se deste ser que vaga por ai, sofrendo desfilando teu ais,

chorando de saudade de ti.

Quando não mais saber quem eu fui, quando não mais lembrar de minhas juras,

quando não mais querer saber de mim, disfarça, me ignora.

Deixa que o tempo se passe, devagarinho, levando os restos do que fui em tua vida.

Sendo assim adormeça ao lado deste homem que ao teu lado hoje, foi o que desejei tempos atrás ter sido.

Assim passarei em branco na tua vida, vida tua que tanto quis alegrar um dia, mas que a vida não quis.