segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Quantos anos que não nos víamos? Foi a pergunta que lancei a você. Ficamos meio sem jeitos em responder um ao outro. Tentamos buscar no passado a data especifica para o afastamento e nada. Não soubemos responder. Engraçado de tudo isso é a nossa relação de amizade e amor. Isso amor. Procurava no passado, aquele beijo que nos demos naquela noite de total embriaguez, encostado naquele muro, amamos, rompemos com o mundo e nos amamos ali naquele canto escuro. Hoje depois de longos anos de ausência, te reencontrei, mudaste pouco, reparei que talvez engordasse um pouco, ao contrário de mim, que engordei que fiquei mais velho tantos anos. Ao contrário daquele tempo  atrás.  Ficamos ali, sem querer dizer nada, um pouco confuso em relação ao que dizer, na verdade não queríamos dizer nada um para o outro, queríamos na verdade é nos amar, naquele outro canto escuro, naquele outro pedaço da cidade. Na verdade nos amamos pouco és verdade, devido a rotina, prometemos nos encontrar em breve – para enfim nos amar em paz, longe dos passantes, saboreando os lábios um do outro. Sem compromisso, assim como fomos durante esses anos de ausência.

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