sexta-feira, 11 de junho de 2010

Dentro de mim algo pulsa, vibra toca. Não sei bem o que é, é algo maior. Me carrega, me domina, me entrego. Desfaço a melancolia, logo uma poesia brota. Nasce com o raiar do dia, logo brota o riso. Compreender não importa, me comporto, logo suporto o caos do dia-a-dia e daqui transporto. Sinto que és um dom ou talvez uma viagem, da terra sei que não levarei nada. Nem sinto o medo da vida perante ao abismo da morte. É algo que irradia quem está perto logo nota, é como se fosse uma sinfonia de uma única nota. Logo tudo isso brota no fundo de mim, como já disse algo brota, é apenas o que sinto, no bater de tua nota.

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