domingo, 6 de junho de 2010

Embriago-me,
despedaço,
logo faço.

Noite, dia, madrugada,
luar, clarear.

Tanto faz.

Apenas me embriago,
na esperança de encontrar-te
num trago.

Alento, assombro,
sonho, poesia,
perco-me.

Esperança nasce,
brota entre os cigarros acessos,
rio de ti, logo me faço.

Logo tudo passa,
e la vem,
me perdendo no sorriso de
uma outra mulher qualquer.

Quando encostar minha face,
na face dela,
logo vem teu nome novamente.

Perturba meu ser,
creio, na ilusão,
o tempo apaga.

Minha retina embaralhada,
logo se perde,
logo encontra,
uma outra paz qualquer.

Seja em você, seja nela,
seja em mim, o que
importa é apenas viver.

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