segunda-feira, 7 de junho de 2010

AO LONGE

Te acompanho de longe, não estando presente é fácil imaginar teu pranto. Pranto este que escorre pelas paredes do teu ser, que invade teu apartamento, corre as ruas do oeste e tu se pergunta: Coração por que choras? Choras a dor do abandono da vida, chora pelo lamentos e desilusões da vida - tu que vive a mercê da poesia, da dor e do amor. Consolaste nos meus versos errantes, versos que tu abandonaste de uma hora pra outra, tu que foi minha companheira distante. Te pergunto por que tudo na vida tem um fim? Fim que não concordo porque te imagino nas minhas esquinas, tu partiu és verdade, mas e dai, se tenho você a todo instante aqui do lado esquerdo do meu peito tão fastigado. Me perdi é verdade, se perder tem horas que é difícil se achar, me perdi nas tuas sombras, me perdi querendo te encontrar, e agora o que posso desejar somente teu perdão.

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