sábado, 26 de junho de 2010

Meus olhos navegam nas lembranças,
como dois barcos navegam nos mares.

Meus ais se perdem nos horinzontes,
a procura de um cais.

Na chuva fina que cai,
molhando minha ida por ai.

Me perco como se perde na tempestade,
embriago a quem já não me quer mais.

Tudo tanto faz, tudo é tanto vulgar.

Contemplo a saudade, volto no tempo atrás,
e o que me resta é a saudade, o trago, o choro bandido.

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