terça-feira, 27 de abril de 2010

Meu Brasil, brasileiro,
terras tantas diferenças,
meu Brasil forte e guerreiro,
mulato, negro, menino,
brasileiro.

Meu Brasil de batuques,
de macumbas, de rezas, de crenças.

Meu Brasil guerreiro, menino, feiticeiro.

Quanto este pobre sofre meu de te ver assim,
esquecido pelos teus seres que aqui habitam, meu Brasil.

Esquecem o que aqui nasceu, dizem que lá no estrangeiro é melhor,
que lá é de primeiro mundo, que aqui somos todos atrasados.

O quanto eles que pensam assim estão errado meu Brasil,
diz à eles que tu é menino ainda, que tu ainda não teve o valor que mereceste.

Mas que aqui nada falta, que nosso povo, nossa cultura, nossa terra é rica.

Que o nosso povo que ri e chora, sofre mesmo que calado, peito amargurado,
mas segue em frente.

Brota meu Brasil dentro daqueles que nunca jamais deste o real merecimento a ti.

Brasil, brasileiro, menino caboclo, guerreiro, macumbeiro, senhor.

Diz meu Brasil, que assim que esses brasileiros descobrirem você, que tanto valorizarem, nossas cores, que reconhecer nossas raças, nossas crenças, nossas riquezas, seremos um tanto mais felizes.

Meu Brasil, meu Brasil, me diga onde vais parar meu brasileiro menino sonhador aprendiz guerreiro.

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