quinta-feira, 1 de abril de 2010

Hoje o que escrevo,
não é o que sinto,
é o que tu sente.

Hoje na minha pele,
o que sinta é tua pele,
hoje o brilho do meu olhar é o teu olhar.

Hoje as dores que carrego no peito meu,
é as dores que tu carregas no seu.

Minha poesia tão errante,
é pra ti, nos tropeços que tu leva.

Hoje embaralhado,
tão sem saber o que levo aqui dentro,
é meu ou é teu.

Hoje separados, mas tanto unidos,
carrego tudo aqui dentro,
sem perceber me despeço de mim,
para enfim viver você.

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