domingo, 15 de agosto de 2010

Se é tarde ainda não sei,
as luzes começam aparecer.

A noite talvez se foi,
certeza de que o dia virá.

Apagará a escuridão,
fará esquecer a solidão, quando se misturar na multidão.

Sua imagem ainda me acorda,
logo viro pro lado,
tento esquecer,
mas acordo no afago.

Rabisco versos no decorrer do dia,
esqueço que rotina tu não faz mais parte,
silêncio as dores, logo vejo nos arredores,
mulheres querendo paixão,
sonhando desejos maiores,
perco-me és verdade,
tudo misturo, nada acho.

Entrelinhas é o que trago no peito meu amargurado,
talvez um copo de cachaça ou talvez um de vinho,
somos assim: diferentes porém com o mesmo sabor.

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