segunda-feira, 14 de setembro de 2009

GERAIS, GERAIS

Um dia, te direi,
minha gerais, quanto encanto,
me causa, seus vales, suas montanhas,
seus poetas, seus cantadores.

Um dia quem sabe, cantarei,
para o mundo, teu cantos e encantos.

Quem sabe, Gerais, tu não ficas conhecida ainda mais?

Quem sabe, Gerais, poderei me enfartar numa tarde ensolarada,
tomando cachaça debaixo de um jequitibá.

Quem sabe, se a tua culinária à base de fubá, carne de porco,
não me matarás de gula.

Quem sabe, embriagado, por tua água, pescando nos rios,
eu não me esqueça, que viver vale a pena, se alma não for pequena.

Quem sabe, Gerais eu não me apaixono por uma morena, e vá morar,
nas suas montanhas.

Quem sabe, Gerais, não escreva um livro de poesias, para nas noites de lua cheia,
declamar.

Quem sabe assim sonhando, eu não esqueça um dia de acordar,
quem sabe, Gerais, um dia me enterrar nas suas terras.

Quem sabe, Gerais, o meu encanto por você, que não largarei nunca, jamais.

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