quarta-feira, 31 de março de 2010

MEU CARO PAI

Meu caro Pai, 

Tu que andas ausente deste teu pobre filho. Que tu colocaste neste mundo para sofrer um tanto. Pai aonde tu andas meu caro pai? Em qual buteco tu se perde, em qual quebrada tu vive, apareça meu caro pai. Teu filho que anda um tanto ausente se perdendo nos bares da vila - bares que tu cansaste de entrar e se perder ali, meu caro pai aonde tu se meteste nessa noite, aonde tu parasse que não lhe encontro. Meu caro pai a saudade de tu me imunda, meus olhos marejam ouvindo essa moda de viola que sempre amou. Tu que sempre foste um músico na tua maneira, sem ligar para modas, tu que sempre carregaste a minha querida Gerais. Hoje este pobre ser que tu colocaste ao mundo naquela manhã cinza de abril no ano de 1984 de lá pra cá a vida meu caro pai foi um tanto dolorida, meu caro pai tu que sempre foste alegre, malandro, apareça. Venha diminuir meu pranto com tua presença, venha meu caro pai. Deixo aqui uma música que tu cantaste naquelas tardes de domingo, para que tu sempre saiba o tanto que lhe amo. 

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