domingo, 2 de maio de 2010

Ontem no último texto que escrevi aqui, relatei meus desentendimento com o Baixo e a espelunca dele. Todos que aqui me lêem já deve ter se cansado de ler o meu amor pela aquela esquina e por ser bar. Vivi ali momentos que nunca tinha sonhado, já comemorei aniversário com direito a jantar especial preparado pelo o mesmo, já comemorei título do meu time do coração, já namorei, já chorei, já bebi além da conta, tudo ali passei, mas sempre a essas brigas inúteis para estragar tudo. Confesso que mesmo voltando aquele lugar, a ida não foi a mesma de sempre. Hoje voltei lá sozinho sentei na mesa do lado de fora junto apenas de minha cerveja gelada, meu cigarros e o meu velho copo de (extrato de tomate), isso mesmo para aqueles que amam as frescuras da vida, eu bebo naquele copo já faz 3 anos. Uma tarde agradável, na televisão os olhares fixos na partida de futebol, e o meu perdido naquela rua, nas crianças brincando nas calçadas, o futebol de rua. Tudo que fez parte da minha infância. Confesso numa confissão existencialista que tudo passou tão rapidamente que não notei - que os anos se passaram, e que de menino já sou um adulto um tanto chato. Sai de lá com os olhos marejados, isso, marejados, emoção profunda. Pois pude reparar na simplicidade que a vida é: crianças, alegria, simplicidade, buteco, esses são os valores que prezo para mim, que busco nas pessoas que me seguem, que estão ao meu redor fazendo de mim um ser sonhador, um ser adulto muleque. Valeu meu caro Baixo, valeu crianças, pois a esperança ainda reina neste ser moribundo. 

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