sábado, 16 de janeiro de 2010

É verdade que me chamam de velho, mas não me importo, explico. Nunca fui e talvez nunca serei um da moda. Sempre corri daquilo que o pessoal curtia na época, na mesma idade que a minha. Me recusava a ir em casa noturna, nunca fui um paquerador sempre ficava na minha. Sempre fiz às coisas na época errada. Confesso que nunca fui tão certinho ( minha mãe que pode falar). E assim sou eu, abro mão de casa noturna - prefiro o buteco, o papo, a esquina. Dei é fato essa volta toda para chegar num assunto que quero aqui dizer. O meu gosto por música sempre foi bom, sempre gostei de música. De uns anos pra cá virei um amante confesso da música brasileira. Ganhei por causa disso um apelido ( velho). Todos acham que a música brasileira das antigas é coisa de velho. Sendo assim, fui procurar no passado, dado a dica do meu querido seu Leonso, o malandro no auge dos setenta anos de vida ou mais, me indicou um programa na rádio capital AM, intitulado Hora da Saudade. O programa é bacana, só toca músicas antigas tais como: Lupicinio Rodrigues, Orlando Silva, Dalva de Oliveira, Herivelto Martins, Noel Rosa, Nelson Gonçalves, Pixinguinha. E o melhor de tudo isso é que gostei. Todos os dias antes de pegar no sono ligo o rádio na estação me delicio com as canções. Nasci em 1984, depois de uns bons anos depois dessa época, mas confesso que gostaria muito de ter vivido aquela época. Em tempos atuais, que os adolescentes se deliciam com as músicas se é que se pode chamar aquilo de música. Eu fujo delas como o diabo foge da cruz. Por isso que quase todos me chamam de velho.

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