sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Balcão de bar,
quando lá eu te encontrar,

me acalme, me anime, me segure.

Permita meu balcão que não caia no chão,
depois da décima quinta,
permita meu caro amigo: balcão

encostar na tua, e lhe dizer minhas mágoas,
balcão de bar

não me afaste tanto assim da vida,

permita que no meu peito reste uma esperança,

um desejo, um único sentimento.

Balcão de bar, hoje lá estarei, naquele canto esquerdo,
permita meu caro, que eu chore, isso mesmo, chore, meu balcão de bar,
chore de saudade, quando lá tocar aquele samba, que me lembre daquela menina.

Permita meu caro, permita eu chorar, para quem sabe, secar tudo aqui por dentro.

Permita meu balcão olhar no meio daquelas garrafas, e vê no fundo delas, o olhar alegre daquela menina a me acalentar, dizendo que tudo isso não passa de um sonho.

Espera meu balcão, logo logo, chego ai, é apenas duas quadras.

Estou indo, meu balcão.

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