segunda-feira, 23 de novembro de 2009

É verdade e não nego: o balcão do velho botequim, é o meu guerreiro, é a minha fé, é o meu esplendor. Com isso, coloco aqui, um poema que diz o que eu gostaria de escrever um dia.

Balcão de Bar,
Espelho de tristes rostos
Em que a tarde põe desgostos
E a noite vai agravar.
.
Balcão de Bar,
Porto de gente sofrida
A esconder o que a bebida
Aos poucos vai revelar.
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Balcão de Bar,
É o inferno e o paraíso
A depender do sorriso
Da mulher que vai entrar.
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Balcão de Bar
Confessionário paciente
Do bêbado inconseqüente
Que em ti vai se apoiar.

Balcão de Bar
Ao apagar de tuas luzes
Levantam-se negras cruzes
Que nos vão crucificar.
.
Madrugada,
Lá fora a vida começa
Mas tu me esperas sem pressa
Pois sabe que eu vou voltar.
.
Balcão de meu velho Bar....

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