quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Estive hoje como nos velhos tempos, perdendo o meu tempo, ou melhor aproveitando meu tempo, naquele buteco. Já era noite quando cheguei, algumas estrelas no céu, a lua mostrando as caras, se fazendo minha companheira para mais uma noite de boêmia. A saudade me matando, essa ânsia de querer sempre estar ao teu lado diminuindo o teu padecer e você não querendo perceber, se importando com coisas miúdas, tão pequenas. A emoção de estar ali sempre é verdadeira, sempre que entro ali, é como se estivesse pisando dentro de casa - a emoção de rever alguns amigos, de beber, conversar, dar risada da vida, trocar informações e hoje não foi diferente. Tenho abusado da saúde nestes últimos tempos - minha sede é do tamanho de Itaipu, como diria Aldir Blanc ( minhas sede é dos rios), não foi diferente. Bebi algumas ampolas, acompanhada de uma cachaça mineira, escolhida a dedo por mim, e posso garantir vendida apenas para mim, troço que me deixa emocionado pra cacete. Mas como sempre buteco é o lugar do imprevisto, do improvável, rolou uma janta - sem ao menos combinar. O troço foi o seguinte: Bebida abre o apetite, e nada melhor que um bom prato de arroz com feijão e um bom bife de fígado acompanhado com um salada de tomate e alface. Detalhe a janta ficou pronta em alguns minutos, sem que o o Baixo assim chamado cobrasse nenhum tostão pelo o prato farto ali servido. Como sempre falo aqui, ou aonde quer que vá, é ali, meus caros que me sinto bem, é ali que me sinto humano, que me emociono, é ali naquela esquina, que quero cair um dia e morrer, é ali que me arranca lágrimas dos olhos, é ali bem ali, que me sinto feliz, é ali que sinto o que é a vida, e quanto vale a pena viver.

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