segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Noite de segunda-feira, garoa fina cai lentamente. Vejo pelo o vidro da janela o desenho da tua face, vejo o teu zombar alegre de mim. Melancolia, tristeza, e uma vontade incessante de beber, de esquecer, de sofrer, de viver. Todos os sentimentos que existem aqui dentro de mim se confundem quando vejo o teu rosto ali, desenhado pelos pingos de chuva no vidro de minha janela. A música é a mesma, a saudade é a mesma, e essa vontade de lhe esquecer apenas por um momento. Apenas um momento é o que repito. Mais não direi, pois palavras neste momento não adiantaram para diminuir o imenso abismo que separa nós. Então o que fazer, é o que me pergunto a todo momento, uma voz de um diabo me diz, o que fazer, é beber, é sentar na minha espelunca querida, naquele canto que tanto gosto, pedi o velho conhaque acompanhado de uma cerveja mofada de gelo, e sentir aos poucos, meus olhos se perderem na imensidão do horizonte a procura dos teus, a percorrer estes tantos quilômetros que me leva até você.

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