quinta-feira, 25 de março de 2010

Menina que anda ausente,
me mostra tua tatuagem,
cobre minha pele com teu amor.

Menina que não sei chamar de mulher,
que carrega dentro si, o dom de multiplicar,
que corre atrás dos sonhos, que se perde, que se encontra.

Menina me diga que poesia posso te escrever

Menina que anda ausente, me diga qual música tu ouve
neste momento.

O que fazes menina nessa cidade tão estranha,
em que bares tu entra menina.

Menina me diga qual é a marca do teu cigarro,
qual é teu signo.

Menina me diga se tua pele ainda é aquela pele bronzeada,
me diga, qual é o cheiro do sertão neste mês de março.

Menina, aonde tu se desfaz, aonde tu se encontra,
talvez tu venha ao meu encontro,
para enfim acabar como meu desencontro.

1 comentário:

  1. ai só Deus rodrigo...quero aprender a escrever assim um dia... lindo poema! perfeito.

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