quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Como sempre falo e canto, para mim o maior letrista da música brasileira seja Aldir Blanc. Como diria o mestre: eu não resisto aos butequins mais vagabundos. É por isso, meus caros leitores, que desperdiço o meu tempo, assim posso dizer, tempo que é fato não me faltará, que não me arrependerei dele, quando na velhice estiver, se é que chegarei lá, e olhar pra trás e dizer: passei a maior parte do tempo, dentro de um buteco. É por isso, minha querida, que não adianta você dizer, para eu parar de perder tempo dentro de buteco, jogando fora à vida em mais uma bebedeira, aplaud Aldir Blanc. É por isso meus 3 ou 4 leitores, que perco meu tempo lá, pois acredito que todos os butecos são lugares sagrados e profanos. Nele reina à magia da sabedoria, a pausa, para os problemas da vida. É la que reina a discussão sobre futebol, é la que chorei que diga de passagem vendo o meu time sendo campeão, é lá que bebo e me emociono todas vezes que lá me sento. Tudo começa lá, à paz para à minha alma imunda. É la, que me esqueço dos amores de outrora, que rabisco alguns versos em papel guardanapo, é lá que me sinto bem, é la que por vezes me perco e por vezes me encontro. É la, minha menina, que por vezes choro por você, e você longe não vê. É lá aonde a saudade é menos doída, é lá depois de um porre, que quero morrer, num infarto fulminante.

Sem comentários:

Enviar um comentário