quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Nunca fui e nem tenho pretensões maiores de se tornar um literato. Sim, leio alguns livros, mais odeio quem pense que apenas os acadêmicos são os melhores. Gosto pra cacete de Jorge Amado, nunca aceito no meio dos intelectuais - com sua literatura simples, popular, sem pretensões maiores. Falando do povo, da Bahia, do Brasil. E assim sou também, canto aquilo que vivo, falo do povo que convivo, falo do buteco, falo daqueles que não tem vez. Canto e falo do imundo, daquela parte odiada pela classe média brasileira, que odeia o povo, que quer fazer de São Paulo, novaiorqui. É por isso que tenho nojo deste povo e dos seus gostos, e viva o Brasil, viva o povo.

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