sábado, 19 de dezembro de 2009

Noturna, cidade noturna.
Noite, estrelas, lua.

Me embalo nas cantigas, canto o meu pranto,
adormeço em algum banco.

Bebo algumas garrafas, olho no fundo do copo, vejo teu riso.

Cigarros espalhados pelo chão, cinzas espalhadas no meu coração.

Trago o peito, solto a dor, a noite ouvi e nada diz.

Bebo mais um pouco, levanto torto, molho o meu rosto.

Escrevo o teu nome, rabisco e jogo fora os versos.

Lembro da tua face, dou riso, lamento, vou-me embora.

Sento na praça, escuto minha dor, choro, sigo, caio levanto.

Logo me levanto e tudo será não tanto diferente de antes.

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