sábado, 19 de dezembro de 2009

É verdade, que faço com o meu tempo o que eu quero, e ninguém jamais dirá e fará eu fazer o contrário. Ele é meu, e sei como aproveita-lo. Ando conforme disse num dos textos anteriores, cansado da rotina, cansado da mesmice. Eu que sempre fui um chato maior, sempre procuro sair da rotina, dos lugares de sempre. Tenho lugares, mas precisamente buteco do coração, aquele que o dono sabe o que toma, o que come, e tudo mais. Mas conforme disse, ando cansado. Descobri, uma lancheteria, não é um buteco diga de passagem, mas um belo lugar para beber e conversar. Prova disso, passei a semana inteira bebendo por lá. O lugar tem um atrativo um telão, e para o meu delírio, troço que me fez passar a semana inteira por lá, é que tive a honra de ir contra a regra, contra o gosto alheio, assisti um dvd do Martinho da Vila inteiro, sem que nenhum chato, que torce o nariz para o samba, insistisse em solicitar a troca. O dono sempre atencioso, sempre querendo palpites para ajudar a melhorar sua lancheteria, me pediu alguma dica, do que gosto de comer e beber para que ele colocasse lá. De bate pronto, para ficar ainda melhor, pedi para que ele colocasse umas garrafas de cachaça. Não é o que o malandro atendeu o meu pedido. Ontem chegando por lá, já fui chamado até o balcão, olha, olha... estava lá, três garrafas fechada, da água que o passarinho não bebe. Para alegria do mesmo, ontem já foi meia garrafa e prometi até o fim da semana, voltar lá para acabar com o restante dela.

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